DUAS (
Biquini Cavadão)
Elas eram duas
Imagens tão distintas
Não era por acaso
Que, ao misturar suas tintas,
O dia era de uma
E a noite tão criança
Só sei que as amava
Maestro de duas danças
As duas eu amava, nenhuma eu traía
Promessas eram feitas, mas passavam como os dias
Tentava acreditar, não era mal o que fazia
Pois eramos felizes enquanto o tempo permitia,
Em quanto tempo ....
E a paixão talvez seja antes de tudo egoísta
Ou quem sabe, a traição me pareça oportunista
Com duas dividia minhas longas, longas horas de agonia
E foi com grande dor que vi minhas juras aos meus olhos
Tornarem-se mentira
Ora mulher, ora menina
Se uma eu contemplava
A outra me fascina
Eu desejava as duas, não quis perder nenhuma
Deixei acontecer, juntei verdades e mentiras
Talvez acreditasse serem simplesmente duas
Metades de uma só
Enquanto o tempo permitia
Por quanto tempo...

Já agora, espreitem aqui.
De floreca a 17 de Agosto de 2004 às 01:50
É verdade, Amita, duas metades não têm de fazer um todo. Boa noite:-)
De
amita a 16 de Agosto de 2004 às 21:27
Duas partes nem sempre fazem parte de um todo. Daí a traição, camuflada, iludida ou não.
Interessante artigo. Bjos
De floreca a 16 de Agosto de 2004 às 13:46
vão aqui: http://www.traida.net/querotrair/traindo_a_amante.cfm e leiam "o porquê da outra"! Diário é outra visão do assunto...
Lindo... Floreca!
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