
Queres ouvir comigo uma cantiga?
Com notas de vento e azul.
Escrita numa pauta enfeitada a clave de Sol.
Gigante, o teu moinho
Gigante, ser mágico e mítico
imaginário que se perde nas notas
que te hipnotizam
Gigante como o teu sonho.
Por dentro o seu coração bate
Monocórdico.
Igual a todos os dias.
Mói os grãos dourados.
Aproveitemos a sua farinha.
Comamos o pão em comunhão.
Adeus Gigante, moinho do teu sonho.
Agora já viste o Gigante por dentro.
Agora já podes voar
De
Helena a 28 de Agosto de 2004 às 15:11
Os poemas são mesmo teus? É que são, são excelentes!
De
ognid a 27 de Agosto de 2004 às 23:23
Estou-me a habituar aos teus postais ilustrados. Pena que aqueles que se compram não venham assim :) O moinho está muito bonito e o poema também.
De veneno a 27 de Agosto de 2004 às 22:28
São lindos os moinhos, mas quando funcionam. A água ou a vento, não param de viver, de transformar. Quando a água não corre ou o vento não sopra, são apenas postais. Lindos, mas sem vida. Veneno para a Lola :)
De Fly_away a 27 de Agosto de 2004 às 22:28
Não há comunhão como aquela que se partilha qd as pessoas se amam. Algumas, tornam preciosa a farinha. Outras, comem o pão como o mais banal do alimento. Lola, obrigada. Os meus olhos nunca esquecerão este moinho....
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