
entre paredes doentes
este ar de desalento
o bater em contratempo
e relanço as sementes
de um olhar quedado
no futuro do passado
o descompasso do seio
o tremor frio no dorso
o paladar salgado da pele
sussurram-me mil doçuras
devoram-me as entranhas
liquefazem-me o azul
e o vermelho escorre em rimas obscuras.
Não se pode amar demais!!! Perdemos o rumo e eu sei!!
Refiz toda a minha vida e perdi-o para sempre!!! Sei o que é o desalento, mas o vermelho escorre-me nas veias e não me deixa morrer, pois ao deixar-me só, libertou-me para amar loucamente a vida que eu não sabia que existia.
Obrigada. Vou seguir os conselhos do vermelho!!!
Um abraço
Marta
De almar a 31 de Maio de 2004 às 08:42
BelÃssimo poema com a cor da paixão. Vou saboreando e gostando cada vez mais dos teus textos, MarÃlia. Bom dia! beijinhos
De
Dora a 31 de Maio de 2004 às 01:40
Claro que faz lembrar a Adriana, MarÃlia! Muito belo este teu poema. Boa semana para ti.
Ó Cutivo, eu também estou à espera de ver aqui uma carta tua. Pronto, pode ser em tons azuis e brancos... ;-)
De Lolita a 31 de Maio de 2004 às 00:08
amanhã escrevo com tinta vermelha. hoje tenho de dormir com lençóis cor de lua. beijos. boa noite
De zé cutivo a 31 de Maio de 2004 às 00:04
Pois... tudo coisas horriveis... 2 salazares... é o que isto está a precisar...
De Lolita a 30 de Maio de 2004 às 23:55
Zé Cutivo, vermelho é a cor da paixão, das rosas do amor, dos cravos da revolução, e do SLB.:-)
De Antonio S. a 30 de Maio de 2004 às 23:43
Exactamente, MarÃlia. Em muito do pouco que conheço de ti!
De zé cutivo a 30 de Maio de 2004 às 23:41
...Ou está prestes a escorrer-te o vermelho?? eheheh
De zé cutivo a 30 de Maio de 2004 às 23:40
Não sei escrever! E quem és tu??? Conheço-te? Porque falas assim comigo? Queres sarilhos?
De Lolita a 30 de Maio de 2004 às 23:39
A gente dá-te a brincadeira.. Vê lá se escreves uma carta com as cores das tuas paixões.... :-)
Comentar post