Domingo, 7 de Maio de 2006
...é preciso!
Lembro que continuamos aqui
Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2006
Apenas para relembrar que estamos aqui.
Quarta-feira, 7 de Dezembro de 2005
Terça-feira, 13 de Setembro de 2005
...porque as palavras não podem ser apagadas.
Terça-feira, 28 de Dezembro de 2004
Para além da
mudança, decidimos fazer uma pausa.
Segunda-feira, 6 de Setembro de 2004
O facto dos blogues do Sapo terem estado
avariados durante todo o fim de semana, levou-nos a tornar efectiva a mudança deste espaço.
Assim sendo, passamos a estar
neste endereço. Os remetentes continuam a ser os mesmos.
Cara Senhora,
Não há qualquer problema em enviar as coisas que pede. Só que as vou entregar ao porteiro do prédio!Quanto ao seu convite para jantar, agradeço muito, mas, e dadas as circunstâncias, não, não vou aceitar. Nunca fomos, não somos, nunca seremos amigas. Deixe que lhe diga que a Senhora tem uma noção muito peculiar do que é a amizade. Fui sempre educada e correcta com a Senhora e na primeira oportunidade, traiu a minha confiança e causou-me problemas com pessoas com quem mantinha relações cordiais.Se me permite um conselho, aprenda a gerir a sua vida e siga o ditado "Devemos viver com o que temos e não com o que gostaríamos de ter".
Boa sorte!!
Sexta-feira, 3 de Setembro de 2004
- Desenha-me uma flor.
- Não sei desenhar. Não sei que tonalidades tem o teu perfume.
- Desenha-me uma flor. Pode ser incolor. Desde que a desenhes na minha alma...
Quarta-feira, 1 de Setembro de 2004
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Ter ficado afundada nas paredes do meu palácio durante estas semanas conseguiu trazer para o exterior as emoções que não teria sentido se tivesse estado ausente. Como um peixe vê o céu azul sob as lentes do oceano: e parece-lhe turvo esse mundo que é, afinal, límpido e claro...
Porém, desta forma, consegui vislumbrar com espantosa beleza um sem número de coisas mágicas onde passa uma vida que não passa no comum.
Vi passar o mundo desnorteado, desarrumado, provocante. Senti pessoas reais, outras virtuais; li cartas, sonhos, palavras; senti gargalhadas, recortes de jornais, postais ilustrados, desenhos desanimados... E cada um tinha o seu rumo, o seu destino, a sua missão algures.
Encontrei pessoas vaidosas, em duas mais palavras: ma-ra-vi-lho-sas no seu estar e sentir.
Cruzei-me com egotismos, paixões, altruísmos, ruínas, castelos, abismos, e novos caminhos para outras vidas, outras patamares...
Numa palavra: emoções.
Nestas semanas de profundo isolamento ouvi o meu pensamento a pensar. De vez em quando, interrompido pelo cheiro de um sonho não vivido, tinha o meu vestido azul sentado na cadeira e ele olhava para mim dizendo: sou a tua pele, veste-a.... vem comigo...
Sobretudo, passaram pessoas importantes na minha vida. Tinham sorrisos, sol, e com elas partilhei a chuva.
A Floreca é um jardim onde o cheiro é silencioso e tem sempre tempo para escutar.
A_Dora, um sem fim de questões... por perguntar.
O Zezusco, beijou-me ao de leve no canto do lábio.
O Veneno, deixou perguntas desenhadas no tempo.
A Lola, deu-me um moinho mágico que anda ao sabor do vento e onde ainda se faz pão, pão verdadeiro para ceia. E não me contou estórias de encantar, mas levou-me a uma praia que tem cores, magia e lagartixas.
Pessoas que vi em muitas noites sem luar, neste canto alheado, rodeada de quadros d’anjos e sonhos ... E assim, numa teia de afectos... eles estiveram junto de mim.
Beijos,
Fly.
Segunda-feira, 30 de Agosto de 2004
Para o Louco
Da Importante
Assunto: Teu Mail de 07-08
Claro que estou surpreendida! Tu contactares-me, a mim, aquela mulher que consideravas "mimada" e com quem te enfurecias quando hesitava e/ou recusava participar nas tuas aventuras loucas?
Estás deprimido, querido? Ouviste coisas que nunca ninguém se atreveu a dizer? Sabes, ainda bem que alguém teve a coragem de tas dizer, porque não podes passar a vida a tratar os outros como se existissem só para te fazer as vontades!
Não sabes o que fazer? Tu, o homem que sabia tudo e não tinha paciência para as dúvidas dos outros? Queres um conselho?
Sinceramente, não sei o que te diga. Acho que deves ser tu a descobrir o que podes fazer para dar um sentido à tua vida. Procura um psiquiatra, conversa com os teus pais, com todos aqueles que te conheceram e que neste momento, lamentam o facto de te teres afastado deles! Talvez encontres alguma pista que te ajude a ver onde erraste!!!Não sei!
Não, não me vou encontrar contigo. Nada temos a dizer, porque eu dei um sentido à minha vida e tu não fazes parte dela.
Tudo de bom! Até breve